O Colégio Estadual Três Mártires surgiu no cenário palmeirense no dia 13 de janeiro de 1951, pelo Decreto-lei nº 1778. A ideia de criar um ginásio em Palmeira das Missões surgiu no ano de 1941, quando um grupo de cidadãos do município se reuniu e resolveu criar uma comissão para a criação desse ginásio.
Os três sacerdotes jesuítas que trabalhavam com estes povos eram o Padre Roque Gonzales, nascido em Assunção no Paraguai, e também os Padres Afonso Rodrigues e João Del Castilho, que chegaram ao Brasil juntamente com outros missionários vindos da Espanha.
Depois de intenso trabalho missionário em comunidades indígenas, foram mortos por um grupo de índios rebeldes à evangelização, liderados pelo cacique Nheçu.
O Papa Pio XI beatificou os Missionários Mártires em 28 de janeiro de 1934, e o Papa João Paulo II em visita ao Paraguai os declarou santos no dia 16 de maio de 1988.
O Colégio passou a funcionar com o nome de Ginásio de Palmeira das Missões, no dia 04 de fevereiro de 1951. O prédio atual começou a ser construído em 1957, sendo concluído em 1960, quando passou a funcionar definitivamente na Avenida Independência, 677 na Vila Velha, bairro tradicional, onde iniciou a história do município.
No ano de 1962, o ginásio foi transformado em Colégio Estadual Três Mártires, contando com o 2º grau.
Em 1973, recebe a autorização para funcionar com as habilitações de 2º Grau; Técnico em Contabilidade, Assistente de Administração, Secretariado e Despachante, adotando a atual denominação de Colégio Estadual Três Mártires.
Atualmente, conforme as alterações propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9394/96, esta Escola dispõe de Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais, Ensino Médio Politécnico , Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Ensino Médio, Cursos Técnicos: Administração, Contabilidade, Informática e Saúde Bucal. Em breve, teremos o Curso Técnico em Edificações.
A Escola acredita que a Educação deve contribuir para o processo de construção da cidadania.
Letra: Luiz Augusto Maia Machado
Música Paula Carina O. da Costa
Que bela história tu contas
Escola do meu porvir
50 anos apontas
De caminhos a seguir
Somos alunos diletos
Com orgulho a te espelhar
O teu presente é repleto
De ações pra se realizar
Estribilho:
És suporte desta terra
Da soja e do chimarrão
Meio século se encerra
De cultura e de educação
Felizes contigo crescemos
Na busca de um ideal
Incontidos aprendemos
O saber universal
É Três Mártires, realidade
Raízes firmes no chão
Teus frutos de humanidade
Se espalham pela nação
Estribilho
Escola de lindas histórias
De gente que pensa e constrói
Tuas páginas são de glória
Retrato dos mártires, heróis
Louvamos todos contentes
Professores, funcionários, de valor
Que largam férteis sementes
De carinho e de amor
Estribilho
Letra: Antônio Léo Rodrigues
Arranjos: Jean Francesco Ferrarini
Cinqüenta anos, Três Mártires,
Escrevendo uma história,
De lutas, buscas, anseios,
De percalços e vitórias
As gerações confiantes
Navegando para o futuro,
Te fazem barco presente,
Buscando porto Seguro.
Tu és lume cinqüentenário
Que desperta consciência,
Nesta terra que te chama
De arauto da sapiência.
Estribilho:
A fé, lenitivo da alma,
É essência da fraternidade:
A educação é caminho altivo
Dos aprendizes da felicidade.
Ideais e princípios morais
Que o tempo não apaga,
São diretrizes vitais,
Que tu traças e propagas.
Professores têm a missão
De veredas de uma cultura,
Onde educar é construir
Um elo forte com o futuro.
Aos pupilos: claves e melodia,
Um refrão aos funcionários;
A cada mestre um tributo,
No hino do educandário.
Aos Três Mártires a magia
Da poesia de sua história,
A cada família a harmonia,
Num resgatar de memórias.
Estribilho
19/05/2017
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